Há dias em que tudo pesa, mesmo quando não carregamos nada. O corpo até se move, por hábito ou obrigação, mas cá dentro... algo está exausto. E não é o físico. É mais fundo. É a alma a pedir descanso — mas em silêncio.

Não sei bem quando comecei a sentir este cansaço. Talvez tenha sido nas vezes em que calei a minha verdade para não magoar ninguém. Ou quando sorri, mesmo com vontade de desaparecer por uns dias. O mundo exige demasiado de nós. Pede produtividade, sucesso, boa disposição — mas raramente pergunta como nos sentimos por dentro.


E assim a alma vai-se apagando. Vai-se afastando. Vai-se cansando. E o pior é que quase ninguém repara. Porque o cansaço da alma não se vê nos olhos — sente-se por dentro. E esse tipo de esgotamento não se cura com sono, nem com café. Exige algo mais profundo: autocuidado espiritual.

Quando a alma pede socorro… em silêncio

Há um tipo de tristeza que não tem nome. Uma espécie de vazio que chega devagar e ocupa tudo. É a alma a tentar comunicar. Mas nem sempre sabemos escutá-la. 
Precisei de me afastar de muitas coisas para me voltar a encontrar. De pessoas, de obrigações, de expectativas. Descobri que o cansaço da alma começa sempre que nos afastamos de quem verdadeiramente somos.

Cuidar da alma é regressar a casa

Vivemos num mundo que nos ensina a cuidar do corpo e da mente. Mas pouco se fala da alma. E ela adoece também. Quando nos abandonamos. Quando vivemos apenas para os outros. Quando fingimos que está tudo bem, mesmo quando tudo está desmoronar por dentro.

Cuidar da alma é pausar, escutar, acolher. É permitir-nos não saber. Não querer. Não ter. É parar de lutar contra nós mesmos e dar espaço ao que sentimos — sem culpa, sem cobrança.

O meu processo de cura

Ainda me sinto cansado, por vezes. Mas já não fujo de mim. Agora, quando a alma fala, eu ouço. Sento-me em silêncio. Caminho devagar. Bebo um chá sem pressa. Ouço música com os olhos fechados. E, aos poucos, vou-me reconstruindo.

A alma não precisa de pressa. Precisa de verdade.

Se também te sentes assim…

Não ignores os sinais. A tua alma não está a ser fraca — está a ser honesta. E merece atenção. Merece colo. Merece paz.

Tu não és só função. Nem só esforço. És luz, dúvida, beleza e contradição.

E tudo isso merece ser cuidado com amor.


Se isto ressoou contigo, talvez esteja na hora de regressares a ti. A casa onde sempre foste inteiro. A verdade que sempre esteve aí, mesmo que esquecida por um tempo.

A tua alma quer-te de volta. E isso começa com uma escolha: escutar.



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